Festejar a poesia!

O sorriso

Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
EUGÉNIO DE ANDRADE

  Série "Casa da Floresta"  Óleo sobre tela 50x40 Preço: 100 €